quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Oficina para Pais e Cuidadores

O grupo E, realizou hoje uma oficina de orientações e cuidados para pais e cuidadores de crianças que são atendidas na Clinica escola de Fisioterapia da UnP. A mesma enfocou a importância dos cuidados de higiene básica, práticas domiciliares de alongamentos, exercícios, brincar terapêutico, importância das atividades de vida diária e shantala.
Durante a oficina foi possível demonstrar para os pais e cuidadores tarefas simples a serem realizadas diariamente com as crianças. Onde era demonstrado pelo acadêmico e os pais e cuidadores repetiam em suas crianças, tendo a supervisão dos demais acadêmicos. Sendo possível notar o empenho e interesse dos pais em aprender da melhor forma possível realizar estas tarefas.
Foi bastante discutido a cerca da contribuição dos pais e cuidadores em favorecerem a independência das crianças, porque a super proteção tende a impedir que tarefas simples em que a criança tem a capacidade de realizar seja executada.
Segue abaixo algumas fotos, retratando parte da oficina realizada:







Foi matéria da UnP em foco!


Os acadêmicos do 8º período do curso de Fisioterapia/Mossoró, Pedro Henrique, Cheylla Medeiros, André Luiz, Yonara Silveira, Luana Lislian e Jorge Luís, vem se destacando ao curso em meio a ações desenvolvidas em eventos e empresas, com a realização da ginástica laboral.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Visita escolar

Grupo E dos estágios de Fisioterapia 2011.2 com escolar


Fotos de algumas brincadeiras realizadas com os escolares durante a visita




Tarde bastante proveitosa e divertida! Obrigado a todos pela atenção.

Visita ao ambiente escolar

Esta semana, tivemos a missão de visitarmos uma unidade de ensino da rede pública de Mossoró-RN, a qual é frequentada por uma paciente de pediatria. E estavamos a fim de observar se a escola apresentava condições fisicas e a forma lencionada para esta, encontrava-se de acordo com as necessidades por ela apresentada, tão como para as demais crianças especiais que ali se encontrassem.

Em meio a visita foi visualizado inumeros fatores referentes a ambientes, ensino, oportunidades e integração que teoricamente deveria existir, porém com a "falta de verbas", interesse e dedicação de muitos profissionais torna-se inviavel em adapta-los. Em contra partida, é notoria a dedicação e empenho de profissionais que lutam para a harmonia e ensinamento aos alunos especiais e que estes venham a interagir com os demais colegas de sala.

Porém, ainda é preciso acordar na mente de muitos, que em decorrência de alguma afecção que um individuo venha apresentar não o cabe trata-lo com indiferença, tão como julgar a sua capacidade o colocando sempre a realizar tarefas mais faceis. É preciso que educadores, diretores revejam os metodos que utilizam para receber pacientes especiais e que busquem sempre pelo melhor para estes e todos os demais alunos ali existentes.

Queremos agradecer imensamente pela receptividade e acolhimento prestado pela familia e direção da escola que nos recebeu! Obrigado.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

EXERCÍCIOS DE FRENKEL

Dentre suas funções básicas, o Sistema Nervoso (SN) está relacionado quanto à motricidade e sensibilidade, onde a associação destes resulta na realização de movimentos de forma coordenada, onde para se ter esta coordenação algumas áreas do cérebro denominadas de vias motoras entram em sintonia para comando de informações e estímulos gerando o controle motor. Esse mecanismo ocorre inicialmente nas vias motoras onde a ação de cada grupo de músculos é determinada pelos impulsos aferentes que chegam até eles pelas vias motoras, em seguida o córtex motor inicia o movimento voluntário em resposta a algum estimulo sensorial; existe um centro inicial no tálamo cerebral, alertando o córtex cerebral (responsável pelo planejamento do padrão de movimento – baseado na lembrança de padrões empregados), no cerebelo existem receptores de informações que chegam até ele, pelas vias aferentes que transportam impulsos de sensação cinestésica da periferia e de outras partes do cérebro, incluindo o córtex cerebral e o núcleo vestibular; onde delicados ajustamentos garantem a interação harmoniosa dos vários grupos de músculos envolvidos no padrão de movimento, são efetuados e transportados para as células do corno anterior, ou pelos tratos extrapiramidais ou outras vias descendentes da medula espinhal, o que vai gerar a sensação cinestésica onde são gerados impulsos aferentes originados nos proprioceptores (músculos, tendões e articulações); que gravam a contração e estiramento dos músculos e o conhecimento do movimento e posição dos membros. Todo esse mecanismo vai gerar a realização de um movimento coordenado. Ao ocorrer alguma desordem neurológica que venha alterar esse mecanismo, vai gerar uma descoordenação que é a interferência na função de qualquer um dos fatores que contribuem para a produção de um movimento coordenado que resultará em movimento arrítmico ou inexato ( o conjunto harmônico dos músculos é perturbado), a mesma pode ocorrer de quatro formas:
. Descoordenação associada a fraqueza ou flacidez de determinados músculos → ou: lesão dos motoneurônios motores inferiores que impedem que os impulsos adequados alcancem os músculos; ou o estado desses músculos modifica a reação normal a esses estímulos (a incoordenação é transitória)
.  Descoordenação associada a espasticidade dos músculos lesões que afetam a área motora do córtex cerebral ou motoneurônios superiores e, portanto, mesmo quando alguns impulsos adequados conseguem alcançá-los, respondendo de forma inadequada;
.    Descoordenação resultante de lesões do cerebelo → ataxia cerebelar. Perda da função do cerebelo resultará em perda dos impulsos coordenadores.
.  Descoordenação resultante da perda de sensação cinestésica → ataxia sensorial – informações relativas à localização do corpo no espaço, à posição das articulações e a tensão dos músculos;
         As lesões provocam perda dessas informações promovem hipotonicidade e movimento incoordenado;
         A reeducação é dada pela substituíção pelo sentido da visão e manutenção de movimentos corporais.
HISTÓRICO DO MÉTODO
Final do séc XVIII o médico suiço Dr. Frenkel criou exercícios que seriam aplicados a pacientes com certa disfunção neurológica, no intuito de tratar as ataxias tendo como objetivo inicial estabelecer o controle voluntário do movimento por meio do uso de qualquer parte do mecanismo sensorial que tenha permanecido intacta, paralelamente a visão, audição e tato, para compensar a perda da sensação cinestésica e objetivo final estabelecer o controle do movimento de tal modo que o paciente seja capaz e confiante em sua habilidade de praticar atividades essenciais para independência na vida diária
.
PRÍNCIPIOS DO MÉTODO
            . Concentração e atenção;
            . Precisão;
            . Repetição.
DESENVOLVIMENTO TÉCNICO
         Paciente com vestimenta adequada que possibilite a visualização do movimento;
         Ensinar ao paciente a execução correta dos exercícios;
         Velocidade determinada pelo Fisioterapeuta por meio da marcação de ritmo, marcação do movimento com a mão ou música;
         ADM é indicada com marcação do local onde o pé/mão devem ser colocados;
         Exerc. De grande amplitudes são mais fáceis dos que os de curta amplitude;
         Exerc. Mais rápidos requerem menos controle que os lentos;
         A progressão deve ser feita por complexidade e não por potência muscular;
         Para a progressão deve-se respeitar: velocidade, amplitude e complexidade;
         O exercício deve ser repetido várias vezes até tornar-se fácil e perfeito, sendo substituído por outro mais complexo;
         Não frustrar o paciente com eleição de exercícios iniciais muito complexo;
         Intercalar intervalos de descanso, pois a rotina pode ser prejudicial ao paciente;
         Os exercícios progridem do DD, sentado, bipedestação e deambulação.
Por Jomário Batista

DIAGONAIS DO MÉTODO KABAT EM MMSS

Embasado quanto aos princípios e mecanismos por eles desencadeados é hora de praticar. A seguir segue a baixo passo a passo para realização do Kabat em diagonais de MMSS. 
Os padrões dos membros superiores são usados para tratar disfunções causadas por fraqueza muscular, incoordenação e limitações articulares. São também utilizados para exercitar o tronco. A resistência aplicada nos músculos mais potentes do membro superior produz irradiação para músculos mais fracos em outras áreas do corpo. As quais correspondem a duas diagonais, sendo elas: 
1. Extensão-adução-rotação interna e flexão-abdução-rotação externa.  
2. Extensão-abdução-rotação interna e flexão-adução-rotação externa.
DIAGONAL DE PARTIDA EM EXTENSÃO, ABDUÇÃO E ROTAÇÃO INTERNA
POSIÇÃO INICIAL
Posicionar o membro superior em extensão, abdução e rotação interna do ombro; extensão do cotovelo; pronação do antebraço e extensão do punho com a mão afastada cerca de 20 a 25 cm do quadril.
POSICIONAMENTO DAS MÃOS DO TERAPEUTA
O fisioterapeuta deve posicionar os dedos indicador e médio de sua mão (D) na palma da mão do paciente e sua mão (E) na superfície palmar do antebraço distal ou na cavidade ulnar do cotovelo.
COMANDOS VERBAIS                                                                                                           
À medida que alonga rapidamente os flexores de punho e dedos, o fisioterapeuta deve dizer ao paciente: “empurre meus dedos, vire sua palma para cima; puxe seu braço para cima cruzando na frente do rosto”. Enquanto o fisioterapeuta resiste ao padrão.
POSIÇÃO FINAL
Completar o padrão com o braço através da face em flexão, adução e rotação externa do ombro; flexão parcial do cotovelo; supinação do antebraço e flexão de punho e dedos.
DIAGONAL DE PARTIDA EM FLEXÃO, ADUÇÃO E ROTAÇÃO EXTERNA
POSIÇÃO INICIAL 
Posicione o membro superior do paciente em flexão, adução e rotação externa do ombro; flexão parcial do cotovelo; supinação do antebraço e flexão de punho e dedos.
POSICIONAMENTO DAS MÃOS                                                                                            
Segure o dorso à mão e os dedos do paciente com sua mão usando uma garra lumbrical. Posicione sua mão (E) sobre a superfície extensora do braço proximal ao cotovelo.
COMANDOS VERBAIS                                                                                                            
À medida que aplica um alongamento rápido aos extensores de punho e dedos, ordene ao paciente “abra a mão (ou punho e dedos para cima); “empurre seu braço para baixo e para fora”.
POSIÇÃO FINAL
Terminar o padrão em extensão, abdução e rotação interna do ombro; extensão do cotovelo; pronação do antebraço e extensão de punho e dedos.
DIAGONAL DE PARTIDA EM EXTENSÃO, ADUÇÃO E ROTAÇÃO INTERNA
POSIÇÃO INICIAL
Posicione o membro superior em extensão, adução e rotação interna do ombro; extensão do cotovelo; pronação do antebraço com flexão de punho e dedos. O antebraço deve passar por cima do umbigo.
POSICIONAMENTO DAS MÃOS 
Segurar o dorso da mão do paciente com sua mão (E) usando uma garra lumbrical. Segurar a superfície dorsal do antebraço do paciente perto do cotovelo com sua mão (D).
COMANDO VERBAL  
Enquanto aplica um rápido alongamento nos extensores de punho e dedos, ordenar ao paciente: “abra a mão e vire-a para sua face”; “ ergue seu braço para cima e para fora”; aponte seu polegar para fora”.
POSIÇÃO FINAL
Terminar o padrão em flexão, abdução e rotação externa do ombro: extensão do cotovelo: supinação do antebraço e extensão de punho e dedos. O braço deve estar distancia de 20 a 25 cm da orelha; o polegar deve apontar para o chão.
DIAGONAL DE PARTIDA EM FLEXÃO, ABDUÇÃO E ROTAÇÃO EXTERNA
POSIÇÃO INICIAL                                                                                                                                 O movimento inicia-se com o paciente em flexão, abdução e rotação externa do ombro: extensão do cotovelo: supinação do antebraço e extensão de punho e dedos. O braço deve estar distancia de 20 a 25 cm da orelha; o polegar deve apontar para o chão.
POSICIONAMENTO DAS MÃOS 
Posicionar os dedos indicador e médio de sua mão (D) na palma da Mao do paciente e sua mão (E) na superfície palmar do antebraço ou úmero distal.
COMANDOS VERBAIS                                                                                                          
Ao aplicar um rápido alongamento nos flexores de punho e dedos, ordene ao paciente: “aperte meus dedos e puxe-os para baixo, cruzando na frente do tórax”.
POSIÇÃO FINAL
 Termine o padrão em extensão, adução e rotação interna do ombro: extensão do cotovelo; pronação do antebraço e flexão de punho e dedos. O antebraço deve cruzar sobre o umbigo.
Por Cheylla Medeiros
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADLER, Susan S. et al. PNF Facilitação neuromuscular proprioceptiva: Um guia ilustrado. 1º São Paulo: Manole, 1999. 257 p.
KISNER, Carolyn et al. Facilitação neuromuscular proprioceptiva: Princípios e técnicas. In: KISNER, Carolyn et al. Exercícios terapêuticos: Fundamentos e técnicas. 1º São Paulo: Manole, 2005. Cap. 3, p. 113-118.
RIPPELMEYER, Dusty; JEREMIASON, Cathy. Método Kabat. Disponível em: <http://www.fstcursos.com/metodokabat.htm>. Acesso em: 24 ago. 2011.
JESUS JUNIOR, Adalgiso Demetrio de. Fisioterapia e o Método Kabat: História e Definição. Disponível em: <http://www.fisioterapeutasplugadas.com.br/kabat.asp>. Acesso em: 24 ago. 2011.

METODO KABAT – FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA.

O método kabat está incluído no grupo da Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva e foi desenvolvido pelos norte-americanos Herman Kabat, médico e Margaret Knott, fisioterapeuta, entre 1946 e 1951. Trata-se de um recurso terapêutico cinético que utiliza o estímulo da sensibilidade proprioceptiva para aumentar a força, flexibilidade e coordenação, melhorando a qualidade do movimento. Sendo que o nome imposto pelo método já subentende sobre a sua mecânica, onde facilitação refere-se a tornar mais fácil. Neuro muscular é um envolvimento de nervos e músculos e proprioceptivo são receptores sensitivos que fornecem informações a respeito de movimento e posicionamento corpóreo.
Nesta técnica, enfatiza-se a reeducação seletiva dos elementos motores individuais por meio do desenvolvimento neuromuscular, através da estimulação dos receptores que iram favorecer a estabilidade articular e mobilidade coordenada. Os objetivos do método são, portanto, aumentar ou recuperar a potência muscular, aumentar a velocidade de execução do movimento, melhorar a precisão do movimento e recuperar e/ou melhorar a função estabilizadora.
As técnicas visam o movimento normal que dependerá das ações integradoras do sistema nervoso central, da morfologia, cinesiologia, aprendizado do desenvolvimento motor e da conduta motora. Os padrões usados visam à utilização de valores positivos, assim, trabalham-se as partes mais fortes que irradiam energia nervosa às mais fracas. 
O método Kabat utiliza sempre a unidade motora - (motoneurônio mais fibras musculares por ele inervadas) que trabalha em relação ser do tudo ou nada. O objetivo das técnicas de FNP é promover o movimento funcional por meio da facilitação, da inibição, do fortalecimento e do relaxamento de grupos musculares. As técnicas utilizam contrações musculares concêntricas, excêntricas e estáticas, combinadas com resistência propriamente graduada e procedimentos facilitatorios adequados, todos ajustados para atingir as necessidades de cada paciente. Baseando-se nisto a facilitação neuromuscular proprioceptiva envolve uma serie de princípios que devem ser seguidos, a fim de que seu método seja executado de forma fidedigna. Para que assim possam obter os objetivos esperados, os quais estão associados à neuroplasticidade, que ira favorecer o alongamento muscular, fortalecimento muscular, propriocepção e coordenação. 
A fim de que o método seja executa em meio a toda filosofia que o rege, segue os 10 princípios de sua fundamentação, sendo eles:
Resistência: Será aplicada de acordo a necessidade do paciente, a qual é tida como ótima. A resistência é usada no tratamento para facilitar a habilidade do músculo em se contrair; aumentar o controle motor; ajudar o paciente a adquirir consciência dos movimentos e aumentar a força muscular. A aplicação da resistência dependerá do tipo de contração muscular a ser resistido. Sendo que a contração isotônica (dinâmica): o paciente tem intenção de produzir movimento. O qual pode ser feito de forma concêntrica: o encurtamento do músculo agonista produz movimento. E de forma excêntrica: uma força externa, gravidade ou resistência, produz o movimento. Restringe-se tal movimento pelo alongamento controlado do agonista. Quando realizado a contração isotônica mantida: o paciente tem intenção de produzir movimento, mas este é impedido por uma força externa (geralmente resistência). E a isométrica (estática): a intenção de ambos, tanto do terapeuta quanto do paciente, é de que nenhum movimento ocorra. Deve-se ressaltar que a resistência a contrações musculares concêntricas e excêntricas deve ser sempre ajustada para permitir que o movimento ocorra de forma suave e coordenada. A resistência a uma contração mantida deve ser controlada para sustentar a posição de estabilização. Quando resistindo a uma contração isométrica, a resistência deve aumentar e diminuir gradualmente, impedindo assim que o movimento ocorra. É fundamental que a resistência não cause dor ou fadiga indesejada. Tanto o terapeuta quanto o paciente devem evitar inspirações mantidas. Inspirações e expirações controladas durante o tempo podem aumentar a força e a amplitude do movimento do paciente.
Irradiação e reforço: propagação da resposta ao estimulo.
Contato manual: Aumenta a força e guia o movimento com toque e pressão. O mesmo tem a finalidade de estimular os receptores cutâneos e de pressão do paciente. Deve informar ao paciente a correta direção do movimento. As mãos do terapeuta posicionam-se para aplicar uma pressão oposta à direção do movimento. As faces laterais dos braços e das pernas são consideradas superficiais neutras e devem ser sustentadas.
Para controlar o movimento e resistir à rotação, o terapeuta utiliza o contato lubrical. Neste caso, a pressão advém da flexão das articulações metacarpofalangianas, permitindo aos dedos do terapeuta uma adaptação ideal à parte corporal que esta sendo trabalhada. O contato lumbrical proporciona ao terapeuta um bom controle do movimento, sem causar dor ao paciente pelo apertar.
Comando verbal: Utiliza palavras e tom de voz apropriado para direcionar o paciente quando ao movimento desejado. 
Visão: Guia o movimento e aumenta o empenho. 
Tração e aproximação: o alongamento ou a compressão dos membros e do tronco facilita o movimento e a estabilidade. Porém a necessidade de discenirmento quanto a escolha pois, a tração é a leve separação das superfícies articulares e parece inibir a dor e facilitar o movimento durante a execução dos padrões de movimento. Ela é mais freqüentemente aplicada durante padrões flexores (antigravitarios). Já a aproximação, ou compressão das superfícies articulares, por meio de compressão manual ou apoio de peso, estimula a co-contração dos agonistas e antagonistas, favorecendo a estabilidade dinâmica e o controle postural mediante mecanorreceptores articulares e musculares.      
Estiramento: o uso do alongamento muscular e do reflexo de estiramento facilita a contração e diminui a fadiga.
Sincronização de movimentos: promove sincronismo e aumenta a força da contração muscular por meio da sincronização para ênfase.
Padrões de facilitação: movimentos sinérgicos em massa são componentes do movimento funcional normal.
Com todos os princípios acima compreendidos, deve-se ressaltar que para a execução do Kabat deve-se realizá-lo em que o movimento escolhido explane os três planos de forma simétrica e harmoniosa. Ou seja, o movimento escolhido deve passar pelo plano frontal, sagital e transversal. Os quais respectivamente realizam movimento de abdução e adução. Flexão e extensão e rotações.   
Por Cheylla Medeiros
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADLER, Susan S. et al. PNF Facilitação neuromuscular proprioceptiva: Um guia ilustrado. 1º São Paulo: Manole, 1999. 257 p.
KISNER, Carolyn et al. Facilitação neuromuscular proprioceptiva: Princípios e técnicas. In: KISNER, Carolyn et al. Exercícios terapêuticos: Fundamentos e técnicas. 1º São Paulo: Manole, 2005. Cap. 3, p. 113-118.
RIPPELMEYER, Dusty; JEREMIASON, Cathy. Método Kabat. Disponível em: <http://www.fstcursos.com/metodokabat.htm>. Acesso em: 24 ago. 2011.
JESUS JUNIOR, Adalgiso Demetrio de. Fisioterapia e o Método Kabat: História e Definição. Disponível em: <http://www.fisioterapeutasplugadas.com.br/kabat.asp>. Acesso em: 24 ago. 2011.

APLICAÇÃO DO MÉTODO ROOD NO AMBIENTE HOSPITALAR

A abordagem de tratamento de Rood desenvolveu-se do conceito de que diferentes tipos de músculo esquelético têm propriedade e funções distintas para atingir a resposta motora e sensitiva. Essa modalidade considera que a diferença entre tipos de unidade motora e propriedade muscular determina o tipo de estimulo necessário para facilitar ou inibir a atividade muscular.
O método de Rood é uma técnica proprioceptiva (termo-tatil) aplicada através de estímulos que são provocados nos pacientes para ativar os receptores sensoriais, onde irão receber esses estímulos e assim transmitir essas informações para o sistema nervoso central, onde irão aumentar a sensibilidade dos receptores de estiramento, seguida de estimulação proprioceptiva através de estiramento muscular rápido, facilitando desta forma a contração voluntária do músculo. A estimulação sensorial é realizada através da escovação rápida, massagem lenta e aplicação de frio e alongamento rápido.
O método ROOD da ênfase a seqüência do movimento (do mais simples ao mais complexo), a escovação rápida deve ser realizada no sentido contrário da origem dos pelos afim de reforçar a atividade dos motoneurônios, passando de 3 a 5 vezes.
O objetivo do método é normalizar o tônus muscular, retornar ou aumentar a sensibilidade cutânea e proprioceptiva. O estimulo sensorial é aplicação do material com deslizamento no ventre muscular, e o estimulo proprioceptivo com a compressão articular manual, alongamento rápido, tapping e resistência ao movimento.
            O Rood pode ser usado em ambiente hospitalar, adaptando a estimulação para ser feita com materiais de diferentes texturas, como por exemplo, gazes, algodão, máscara cirúrgica e luva de latéx.


Como realizar a técnica?

1° - realizar a estimulação no ventre muscular no sentido contra a origem dos pelos de 3 a 5 repetições;
2° - realizar o alongamento rápido na musculatura que você quer contrair;
3° - solicita a contração do músculo alongado.


Abordagem fisioterapêutica clássica usada no tratamento de disfunção neurológica e suas relações com os parâmetros – ROOD.


ROOD
Condições
Não especifica para afecção
Base da abordagem
Neurofisiológicas/desenvolvimento nervoso
Teoria da recuperação
Hierárquica: desenvolvimento céfalo-caldal do controle postural: desenvolvimento ontogenético das funções de movimento. Propriedades musculares definidas e alterações plásticas facilitadas.
Características/técnicas chaves
Posições corporais selecionadas a partir da seqüência de desenvolvimento. Estímulos aferentes, cutâneos, alongamento, volitivos e pressão, usados em combinação que depende da síndrome apresentada (hipocinesia, bradicinesia, espasticidade).
Vista do tônus
O grau de tônus define diretrizes amplas para o tratamento.
Controle dos reflexos
Controle dos reflexos estimulados em nível autônomo.
Tarefa especifica (AVD)
Padrões de movimento e estímulos usados para facilitar o controle das tarefas de desenvolvimento em vez das AVD
Características cognitivas
Ligações feitas nas funções somatossensoriais, autônomas e fisiológicas.
Volição
Movimentos não resistidos, repetitivos e de pequena amplitude usados de acordo com o estágio de recuperação.


Por, Ana Luiza Morreira.